"Estamos muito satisfeitos com a decisão de arquivar o caso contra Alec Baldwin e encorajar uma investigação adequada sobre os fatos e circunstâncias deste trágico acidente", sublinharam os advogados Luke Nikas e Alex Spiro, em comunicado.
Embora não haja confirmação por parte da justiça norte-americana, os órgãos de comunicação noticiaram que a retirada das acusações deve ser formalizada nas próximas horas, referiu a agência Efe.
Também esta quinta-feira, a produtora do filme retomou as gravações de “Rust” no Montana, 18 meses depois do acidente fatal.
Em 11 de outubro de 2021, nas filmagens de “Rust”, que decorriam num rancho no Novo México, foi feito um disparo que vitimou a diretora de fotografia Halyna Hutchins e causou ferimentos no realizador, Joel Souza.
Baldwin apontava uma pistola para Hutchins quando a arma disparou, matando-a e ferindo o diretor Joel Souza.
A Procuradoria do Estado do Novo México apresentou duas acusações de homicídio involuntário contra o ator em janeiro.
A responsável pelo protocolo de segurança durante a gravação, Hannah Gutierrez-Reed, também foi acusada de homicídio involuntário, enquanto o assistente de direção David Halls, encarregado de entregar a arma a Baldwin, aceitou a acusação de delito menor num acordo com a justiça norte-americana.
No mês passado, a produtora do filme e as autoridades do Novo México chegaram a um acordo pelo qual a empresa pagaria uma multa de 100.000 dólares (cerca de 91 mil euros) por falhas de segurança nas filmagens constatadas na investigação dos factos.
Baldwin sempre negou qualquer responsabilidade pela tragédia e Gutierrez-Reed afirmou que verificou que os cartuchos com os quais tinha carregado o revólver eram cartuchos em branco.
A morte de Hutchins já levou a novas precauções de segurança na indústria cinematográfica.
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