De acordo com a fundação, Rita Taborda Duarte foi premiada por “Não desfazendo” (2023), um volume editado pela Imprensa Nacional Casa da Moeda que reúne os seus 25 anos de poesia e inclui um livro inédito, intitulado “Uma pedra na boca”.
A poeta, professora do ensino superior e autora de livros para a infância, de 50 anos, escreve regularmente sobre poesia e ensaio, nas mais diversas publicações, tendo sido já distinguida com o prémio Branquinho da Fonseca Expresso-Gulbenkian pelo livro “A Verdadeira História da Alice”.
A.M. Pires Cabral, de 82 anos, licenciou-se em Filologia Germânica, é professor, coautor de sete antologias escolares, animador cultural, colaborador da Câmara Municipal de Vila Real na área da cultura (diretor do Grémio Literário e da revista Tellus) e estudioso da linguagem popular transmontana, sendo o autor de “Língua Charra”, dicionário de regionalismos transmontano-durienses.
Como escritor, estreou-se em 1974 com o livro de poesia “Algures a nordeste” e tem publicados mais de 70 títulos, entre poesia, romance, conto, crónica, estudo monográfico, teatro, literatura infantil, literatura de viagens, organização de antologias temáticas, entre outros.
O júri foi composto por Isabel Pires de Lima, Isabel Lucas, Mário Cláudio e António Carlos Cortez e presidido por José Carlos Seabra Pereira.
Na edição anterior, o vencedor do prémio foi o escritor António Lobo Antunes, enquanto o Prémio de Tributo Consagração Fundação Inês de Castro foi para a autora Yvette Centeno. A cerimónia oficial de entrega dos prémios vai realizar-se no dia 23 de março, pelas 16:00, na Quinta das Lágrimas, em Coimbra.
Comentários