“Os pontos chave para esta mudança foram o conforto, agora com mais espaço livre disponível, e a facilidade de acesso do público ao local”, destacou o presidente e fundador do Rock in Rio, Roberto Medina, citado num comunicado divulgado hoje.
O mesmo responsável acrescentou que “parte desta megaestrutura do legado olímpico será reaproveitada, dando a possibilidade aos fãs de viverem mais a experiência Rock in Rio, num espaço mais amplo”.
Trata-se da “sétima Cidade do Rock construída pelo Rock in Rio – quatro no Rio de Janeiro, uma em Lisboa, uma em Madrid e uma em Las Vegas – e, à semelhança das anteriores, acarreta um verdadeiro projeto urbanístico”, lê-se no comunicado da organização.
O festival “será repensado e adaptado a uma nova “casa”, de acordo com a organização, que destacou operações de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, mais casas de banho, balcões de atendimento nos bares e zonas de sombra, a par de ligações ao metropolitano e ao transporte rápido de autocarro.
Os palcos Mundo, Sunset, Eletrónica e Street Dance serão dispostos de forma a que os visitantes possam circular mais facilmente, e a Rock Street, que nesta edição será “inspirada no continente africano, ficará ainda mais boémia, com mais espaços verdes e enquadrada num lago artificial que aporta mais frescura ao ambiente”, lê-se na nota de imprensa.
“O público pode não perceber num primeiro momento, mas sente que está perante um ambiente minuciosamente pensado para si”, disse Roberto Medina.
A organização também destacou a maior oferta hoteleira em torno do Parque.
O festival terá lugar de 15 a 17 e de 21 a 24 de setembro, estando já confirmadas as presenças de Maroon 5, Aerosmith e Red Hot Chili Peppers.
Criado em 1985, o Rock in Rio soma 17 edições, pelas quais passaram mais de 8,5 milhões de pessoas durante 101 dias, para assistir a 1.604 atuações de artistas como Queen, Elton John, The Rolling Stone, Justin Timberlake, Bruce Springsteen, Taylor Swift, Katy Perry, Stevie Wonder e Metallica.
Além da música, o Rock in Rio assumiu o compromisso, através do projeto “Por um mundo melhor”, de consciencializar a população para o facto de pequenas atitudes no dia-a-dia serem o caminho para tornar o mundo melhor.
Em 2013, recebeu a certificação da norma ISO 20121 – Eventos Sustentáveis.
No total das 17 edições, foram criados 182.500 empregos diretos e indiretos, afirma a organização, que realçou ainda “mais de 24 milhões de euros investidos em causas socioambientais e a construção de um legado positivo para as cidades onde o evento é realizado”.
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