O livro, editado pela Tinta-da-China em maio do ano passado, “foi escolhido pelo júri pela capacidade original de definir, em poucos traços, personagens e situações que se constituem como parábolas da natureza humana, denunciando um olhar cúmplice e afetivo no espaço inesperado de um tribunal”, segundo a ata, divulgada pela Associação Portuguesa de Escritores (APE), em comunicado.
O júri foi constituído por Carlos Albino Guerreiro, Isabel Cristina Mateus e Luísa Mellid-Franco que escolheu a obra de Cardoso Martins “por unanimidade”.
Este é a 2.ª edição da Grande Prémio de Literatura–Crónica e Dispersos Literários, instituído pela APE, com o patrocínio da Câmara de Loulé, à qual concorreram, “a título excecional”, obras saídas nos anos de 2015 e 2016.
A cerimónia de entrega do prémio realiza-se no próximo dia 25 de maio, dia do concelho de Loulé, pelas 12:00, no salão nobre dos Paços do Concelho da cidade.
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