"Vamos abrir, na nossa sede, um museu em geral, vamos ter um museu que vai recriar não só a antiga banca que tínhamos, mas vamos ter várias salas em que vamos recriar o banco de antigamente, para mostrar como é que o banco funcionava", disse a administradora durante a apresentação de resultados do Santander Totta, que obteve lucros de 390,9 milhões de euros até setembro.

Inês Oom de Sousa disse também que na temática da arte, "o museu terá uma exposição permanente, e também exposições temporárias", nas quais irão "convidar um artista para a apresentação das suas obras de arte".

O presidente executivo do banco, Pedro Castro e Almeida, revelou que a abertura será feita no dia 14 de dezembro.

A administradora do Santander revelou ainda que no âmbito artístico, o museu irá trabalhar "com a fundação Botín [da família Botín, que presidiu ao grupo Santander nas últimas décadas], onde estarão peças do grupo Santander expostas".

O museu ficará na antiga sede do Totta, na rua Augusta, em Lisboa.

"Na exposição permanente teremos não só todas as obras de arte do Santander aqui em Portugal, mas vamos também fazer um acordo para ter as obras de arte deles aqui, para fazermos alguma dinâmica em relação às exposições temporárias ou permanentes", afirmou ainda a administradora.

Inês Oom de Sousa acrescentou também que no âmbito das colaborações individuais com artistas, serão feitas "exposições de quatro ou cinco meses" onde estará "um artista a fazer a sua própria apresentação".