O primeiro do ciclo é “Sete Samurais”, no dia 17 de setembro, seguindo-se “Yojimbo, O Invencível” (24 de setembro), “Viver” (1 de outubro), “A Fortaleza Escondida”, “Dodeskaden” (08 de outubro), “O Barba Ruiva” e “O Trono de Sangue” (15 de outubro).
“Depois das operações Yasujiro Ozu e Kenji Mizogucchi, com cópias digitais restauradas e a estreia comercial de muitos dos seus filmes até à data inéditos em sala em Portugal, a Leopardo Filmes continua o seu trabalho de divulgação do grande cinema japonês e dedica agora uma operação especial a Akira Kurosawa, o outro grande mestre do cinema nipónico, e aquele que mais contribuiu para o seu conhecimento e divulgação no Ocidente”, pode ler-se no comunicado da Leopardo.
Segundo a distribuidora, vários dos filmes são estreias comerciais em sala.
O realizador Akira Kurosawa (1910-1998) foi quem levou o cinema japonês a muitos públicos a nível mundial e foi “um dos poucos verdadeiramente importantes realizadores que o cinema alguma vez criou”, como escreveu o New York Times aquando da sua morte.
“A persistente popularidade dos filmes de Kurosawa deve-se, em grande parte, à sua influência aberta sobre Hollywood, em particular nos ‘westerns’ de realizadores como John Ford. Isto é, em si, refletido na facilidade com que se transformaram nos moldes de ação tão prontamente adaptados por cineastas de todo o mundo”, escrevia, em maio deste ano, o curador britânico de cinema japonês Jasper Sharp a propósito de uma lista dos 10 melhores filmes de Kurosawa.
Numa conversa com o crítico Donald Richie, citada pelo New York Times, Kurosawa admitiu que os seus filmes poderiam ter um tema comum: “Se pensar acerca disso, o único tema em que consigo pensar é uma pergunta: Porque é que as pessoas não podem ser mais felizes juntas?”.
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