“Esta obra multidisciplinar sublinha a ligação do Teatro Extremo ao universo lusófono e à comunicada local”, referiu o Teatro Extremo, em comunicado, revelando que, foram a inspiração, contos e lendas de língua portuguesa, não só de Portugal, como do Brasil e de África.

“‘Aiué’, palavra emprestada ao crioulo que tanto pode significar ‘deveras?’, como ‘ora’, ‘enfim’ ou ‘é impossível’, presta uma singela homenagem a grandes autores como Sophia de Mello Breyner Andresen, cujo conto ‘A Viagem’ serve de âncora a esta criação, Mia Couto e Francisco Buarque de Holanda”, explicou.

A peça, que celebra o aniversário desta companhia de teatro, será apresentada na próxima semana, dia 27 de setembro, pelas 22:00, na Casa da Cerca — Centro de Arte Contemporânea, em Almada, no distrito de Setúbal.

O Teatro Extremo foi criado em 1994 e, desde aí, segundo a sua página na internet, tem vindo a criar espetáculos de produção própria ou em coprodução, investindo na “dramaturgia contemporânea e na itinerância”.

Tem o objetivo de criar obras “para as novas gerações que equacionem a problemática dos limites da condição humana” e já se apresentou “a mais de meio milhão de espectadores em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Bélgica, Itália, Inglaterra, Brasil, Cabo Verde e Índia”.

Depois da celebração, em outubro, a companhia regressa ao Teatro-Estúdio António Assunção para apresentar três espetáculos.

Um deles é o “Mythos”, que a companhia caracteriza como uma “conferência sobre a mitologia”, de inspiração ‘clownesca’, que estará em exibição nos dias 04 e 11 de outubro, pelas 21:30, e em 05 e 12 de outubro, pelas 16:00.

Já em 18 e 19 de outubro, será apresentada a peça “Einstein”, que dá a conhecer a arte, ciência e história deste génio, enquanto a interpretação “Armstrong” assinala, em 15 de outubro, os 50 anos da chegada do homem à lua.