A responsável pela organização do concurso ‘Delícia do Porto', Olga Domingues, disse à Lusa que o concurso é aberto a "pastelarias, confeitarias, ‘chefs' pasteleiros ou de cozinha, associações, federações, bem como entidades privadas ou pessoas singulares" do distrito.

A ideia, segundo a promotora, já "vem de dezembro de 2016", mas só agora, "após registar a marca ‘Delícia do Porto', foram criadas as condições para o concurso", que até 17 de maio estará aberto a candidaturas.

Não havendo limite de candidaturas, apenas os 20 aprovados pelo conselho de especialistas irão a concurso, sendo questão essencial que o doce "tenha alguma durabilidade, no mínimo três dias", frisou Olga Domingues.

Numa segunda fase serão selecionados os 10 finalistas para escolha do "doce tradicional do Porto", acrescentou a organizadora.

Ainda segundo o regulamento, a especialidade criada "deve conservar todas as propriedades organolépticas [características dos materiais que podem ser percebidas pelos sentidos humanos, como a cor, brilho, luz, odor, textura, som e sabor], e ser apresentada em doses individuais que não ultrapassem os 100 gramas".

As 10 especialidades finais "irão ser disponibilizadas em vários estabelecimentos comerciais, a indicar em breve, para que o público as possa provar e votar através da aplicação ‘Delícia do Porto', disponível no final de maio", lê-se na nota de imprensa da organização.

O resultado desta votação terá um peso de 30% no apuramento do vencedor e será adicionada ao voto do júri na Grande Final, que terá lugar, em princípio, a 20 de junho, acrescentou Olga Domingues.

O vencedor receberá um prémio monetário de dez mil euros e a abertura para participar nos eventos, feiras nacionais e internacionais, onde a especialidade criada venha a ser promovida.