De acordo com a Feira de Madrid (IFEMA), as galerias serão selecionadas pelo comité organizador, formado por Nuno Centeno (Galeria Murias Centeno), Juana de Aizpuru (Galeria Juana de Aizpuru), Cristina Guerra (Cristina Guerra Contemporary Art) e Giorgio Persano (Galeria Giorgio Persano).
Esta edição terá também um espaço para galerias emergentes, com menos de sete anos de existência, na secção Opening, selecionadas pelo curador João Laia, que contará com a participação de cerca de dez galerias.
A ARCOlisboa 2018, que será inaugurada no dia 16 de maio, estreia um novo horário, que, segundo a organização, será "mais adaptado à realidade das instituições culturais da cidade, dos profissionais e do público", abrindo as portas das 14:00 às 21:00, todos os dias, e das 12:00 às 18:00, no domingo, 20 de maio, dia de encerramento.
O Torreão Nascente da Cordoaria voltará a acolher o Fórum, que irá “contemplar uma visão abrangente do panorama da arte contemporânea internacional atual”, com a presença de colecionadores e outros agentes do mundo da arte, para um programa de debates, para criar uma plataforma de reflexão.
A ARCOlisboa, que também irá anunciar a programação artística e cultural na cidade, como nas edições anteriores, vai contar com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, da EGEAC - Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, e da Fundação EDP – Museu de Arte Arquitetura e Tecnologia.
A 2.ª edição da ARCOlisboa recebeu cerca de dez mil visitantes em quatro dias, em maio deste ano, e contou com 58 galerias, 23 delas portuguesas.
Globalmente, o número de visitantes – dez mil - foi inferior ao da primeira edição, em 2016, que ascendeu nesse ano a 13 mil entradas, mas a organização destacou o aumento de vendas, nomeadamente a aquisição, pela Fundação ARCO, da obra do artista Pedro Neves Marques, da Galeria italiana Umberto di Marino, que passará a integrar a Coleção Fundação ARCO, em Madrid.
Outras instituições que fizeram compras na ARCOlisboa para as suas coleções de arte foram a Fundação EDP e a Fundação de Serralves, que possuem museus de arte contemporânea em Lisboa e no Porto.
A Fundação EDP adquiriu, entre outras, as peças de Ana Vidigal (Galeria Baginski), de Gil Heitor Cortesão (Galeria Pedro Cera), Patrícia Almeida (Galeria Pedro Oliveira), de Marco Pires e Vasco Barata (Galeria Fonseca Macedo), e de Carlos Roque e Miguel Palma (Galeria Presença).
Por seu turno, a Fundação de Serralves adicionou à sua coleção peças de Yonamine (Galeria Cristina Guerra), de Gerardo Burmester (Galeria Fernando Santos), de Pedro Barateiro (Galeria Filomena Soares) e de Renato Leotta (Galeria Madragoa).
A ARCOlisboa é a primeira feira realizada com este selo fora de Espanha e, na segunda edição, apresentou o novo programa Opening, com a participação de oito galerias nacionais e internacionais com menos de sete anos de antiguidade, selecionadas por João Laia, escritor e comissário português.
A feira contou com representação de galerias de Lisboa, como Cristina Guerra, Pedro Cera, Vera Cortês, e, do Porto, como Murias Centeno, Quadrado Azul – ambas com sede também na capital -, Fernando Santos ou Pedro Oliveira, e outros projetos de Braga (Mario Sequeira) e dos Açores (Fonseca Macedo).
Do estrangeiro, estiveram representadas, entre outras, galerias como Elba Benítez, Juana de Aizpuru, Giorgio Persano, Vermelho, Monitor e Zak Branicka.
A nova secção mostrou jovens galerias portuguesas como Madragoa e Pedro Alfacinha, ambas de Lisboa, em diálogo com outras internacionais, como Dürst, Britt & Mayhew e José García.
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