Ainda sem título em português, e com a tradução ainda em processo - disse fonte da editora à Lusa -, "The Testaments" é a sequela do livro "A história de uma serva" e foi publicado no mercado internacional em setembro, sendo um dos livros mais vendidos do ano no mercado de língua inglesa.
O livro tem sido descrito na imprensa anglófona como o evento literário da temporada, tendo tido uma tiragem inicial de meio milhão de exemplares, segundo contas da Publishers’ Weekly.
Com a narrativa a decorrer 15 anos depois dos eventos descritos na primeira história, "The Testaments" acompanha três personagens de "A história de uma serva", através de testemunhos sobre "as experiências vividas na República de Gilead", lê-se na nota de imprensa da editora.
"Caros leitores, tudo o que alguma vez me perguntaram sobre Gilead e o seu funcionamento interno é a inspiração para este livro. Bom, quase tudo! A outra inspiração é o mundo em que temos vivido”, disse a autora em setembro, numa mensagem partilhada pela editora.
A sinopse de “A história de uma serva” - adaptada para uma série televisiva - resume a narrativa como a história de uma América que “é agora Gileade, um estado policial e fundamentalista onde as mulheres férteis, conhecidas como Servas, são obrigadas a conceber filhos para a elite estéril”.
Margaret Atwood, 79 anos, voltou a ser distinguida com o Booker depois de, em 2000, ter recebido o prémio literário com “O Assassino Cego”, editado em 2009 pela Bertrand em Portugal.
A autora canadiana venceu agora o Booker em conjunto com a escritora britânica Bernardine Evaristo, premiada com a obra "Girl, Woman, Other".
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