De acordo com o agenciamento do artista, “depois de três discos a solo, ‘Guitarra 66’, ‘Guitarra Macaca’ e ‘Popular Jaguar’, Tó Trips apresenta-se com os Fake Latinos, um quarteto composto por Alexandre Frazão na bateria, António Quintino no contrabaixo e Helena Espvall no violoncelo”.

“Dissidente” será editado em março e é apresentado ao vivo logo nesse mês no Cine-Teatro de Amarante, no dia 29, e no Teatro Maria Matos, em Lisboa, no dia 31.

Tó Trips tem também concerto marcado no Porto, na Casa da Música, em 28 de maio e, segundo o agenciamento do guitarrista, haverá “mais datas a anunciar brevemente”.

“Dissidente” é composto por “uma mão cheia de músicas, de lugares de histórias de vida, por vezes mais escuras, outras mais luminosas, mais rítmicas outras mais jazzy, sempre com um pé em Lisboa e outro fora”, de acordo com Tó Trips, citado no comunicado.

Tó Trips foi ao longo de vários anos metade dos Dead Combo, banda que fundou em 2003 com o contrabaixista Pedro Gonçalves. Juntos criavam composições instrumentais marcadas pelo rock, pelos blues, pela tradição da música portuguesa, com influências que se estendiam a África e à América Latina.

Em outubro de 2019, os dois anunciaram o fim do grupo, mas não sem antes fazerem “um passeio pela [sua] história”, numa digressão pelo país que se prolongaria por 2020, mas que a pandemia da covid-19 adiou para 2021 e que não foi terminada devido a problemas de saúde de Pedro Gonçalves, que acabaria por morrer em dezembro desse ano, aos 51 anos.

No ano em que foi anunciado o fim dos Dead Combo, Tó Trips iniciou uma nova banda, Club Makumba.

O grupo, que Tó Trips fundou com João Doce, dos Wraygunn, apresentou-se ao vivo pela primeira vez em novembro de 2019, em Lisboa. Nesse concerto, interpretaram temas do álbum de estreia, “Club Makumba”, que tinham acabado de gravar, mas acabaram por editar apenas em janeiro de 2022, por causa da pandemia.

No ano passado editaram o segundo álbum, “Sulitânia beat”.