De maio até hoje, segundo dados solicitados pela agência Lusa ao Exército, saíram mais quatro instruendos, restando 13 formandos que receberão a boina e o crachá da tropa Comando numa cerimónia no próximo dia 25 de julho.
Dos 13 formandos que deverão acabar o curso, dois são oficiais, dois sargentos e nove praças, indicou o ramo.
Sobre os motivos do afastamento dos últimos quatro militares, o Exército não tinha ainda dados disponíveis até ao final do dia, remetendo para mais tarde a sua divulgação.
O número de desistências no 128.º curso ultrapassa em grande medida as saídas registadas no anterior curso, que ficou marcado pela morte de dois instruendos, Hugo Abreu e Dylan Silva, que ainda estão a ser investigadas.
No 127.º curso, em 2016, 27 dos 67 candidatos iniciais decidiram voluntariamente abandonar a formação.
No primeiro curso realizado em 2016, tinham desistido três dos 58 militares, enquanto nos dois cursos de 2015 apenas houve uma desistência. No único curso realizado em 2014 não se verificou nenhuma.
Em maio, o chefe do Estado-Maior do Exército, general Rovisco Duarte, afirmou que as desistências no 128.º curso de comandos no primeiro mês da formação estavam "ligeiramente acima da média", admitindo pressão familiar entre os motivos, que vão ser avaliados, numa fase posterior.
Contactado pela Lusa, o porta-voz do Exército, tenente-coronel Vicente Pereira, sublinhou que o 128.º curso começou com 57 formandos porque a formação passou a incluir a "fase de adaptação" que nos anteriores cursos não fazia parte do programa.
Nesta fase de adaptação, saíram dez militares, precisou.
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