O 129.º curso, cujo início foi hoje noticiado pela TSF, decorrerá até 22 de dezembro, com mais 12 militares do que o anterior, que se iniciou com 57 militares e registou 43 desistências e uma saída por proposta médica devido a desgaste físico do militar.
O "apoio sanitário melhorado e flexível" é uma das alterações mais relevantes adotadas na sequência das "lições aprendidas" no 128.º curso, no início do qual morreram dois recrutas, há um ano, sublinhou à Lusa o porta-voz do Exército, tenente-coronel Vicente Pereira.
As mudanças na estrutura do curso e no apoio clínico e sanitário já tinham sido introduzidas no curso anterior, o 128.º, que terminou em julho, e cujo balanço foi considerado "muito bom" pelo comando do Exército.
Assim, o "caráter flexível" do apoio médico sanitário permitiu, por exemplo, adaptar numa base diária o número de médicos e enfermeiros e equipamento médico às condições climatéricas e à exigência das provas.
No novo curso está disponível um "posto de socorros avançado" e uma tenda climatizada para apoio aos militares - que não existia no 127.º curso - e a ordem é para "não correr riscos", disse Vicente Pereira.
Os protocolos adotados preveem, em caso de necessidade, a imediata evacuação para os centros de saúde militar de Santa Margarida ou Coimbra, Hospital das Forças Armadas ou, em casos ainda mais graves e urgentes, para a unidade hospitalar civil mais próxima do local onde decorram as provas.
Na sequência das alterações adotadas no anterior curso, a duração passou de 12 para 16 semanas, por ter integrado na formação as primeiras quatro semanas de "estágio" de preparação física antes do ingresso.
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