Durante uma hora, a população é desafiada a apagar as luzes das suas casas, tal como vai acontecer em Lisboa com a iluminação decorativa na Ponte 25 de Abril, na Assembleia da República, no MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia e no Cristo Rei. No Porto ficam às escuras a Ponte da Arrábida, a Ponte do Freixo e a Estação Ferroviária de São Bento.

Segundo a entidade promotora do evento em Portugal, a Associação Natureza Portugal (ANP), em Portugal aderiram 131 municípios "com compromissos de sustentabilidade a realizar até ao final deste ano, marcando o momento com o célebre apagão dos seus monumentos".

A data é também assinalada, à mesma hora, com uma conversa virtual sobre "Água e Alterações Climáticas", a transmitir nas plataformas digitais da ANP e com a participação da embaixadora da iniciativa, Leonor Poeiras, do compositor Rodrigo Leão, do fundador do Loving the Planet e voz dos documentários BBC Vida Selvagem, Eduardo Rêgo, dos responsáveis pelo projeto É P'ra Amanhã, Francesco Rocca e Luís Costa, da diretora da ANP, Ângela Morgado, e dos especialistas em água, oceanos e pescas, Afonso do Ó e Rita Sá.

A diretora da ANP salienta a necessidade de união no combate às alterações climáticas e acentua que a água é uma das maiores preocupações.

"Portugal, e a Península Ibérica, estão em escassez hídrica, e os efeitos das alterações climáticas apenas irão agravar esta situação. É urgente criar uma estratégia para mitigar estes efeitos e acautelar um futuro com água para todos, isto é, para as pessoas e para a natureza", preconiza Ângela Morgado.

À Hora do Planeta, assinalada em mais de 180 países e territórios, associaram-se em Portugal, para além dos 131 municípios, 64 organizações e oito empresas.

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