“Aproximadamente 200 pessoas presas em flagrante e as prisões em flagrante continuam”, afirmou Flávio Dino, em conferência de imprensa em Brasília.
“Não temos ainda o balanço final de prisões em flagrante”, disse, acrescentando que “prisões em flagrante continuarão a ser feitas nas próximas horas”.
O ministro lembrou ainda o Código Penal brasileiro e frisou que os criminosos em flagrante deverão ser julgados por dois crimes com penas até 12 anos.
“Um deles violência grave e ameaça para depor o Governo legitimamente constituído e outro de restrições aos poderes constitucionais”, sublinhou.
Flávio Dino disse ainda que 40 autocarros foram já aprendidos e foram identificados todos os autocarros que viajaram até Brasília, assim como “todos os financiadores”.
Centenas de autocarros vieram de todas as partes do país, este fim de semana, para Brasília, e em muitos deles as pessoas não tiveram de pagar a viagem, detalharam as autoridades.
Por essa razão, disse, “novos pedidos de prisão preventiva”.
“Não conseguirão destruir a democracia brasileira”, frisou o ministro, acrescentando que “criminoso é tratado como criminoso”.
O ministro disse ainda que haverá um reforço de ativos de segurança nos próximos dias em Brasília.
Centenas de apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e vandalizaram este domingo o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), sedes dos poderes legislativo, executivo e judicial.
Os manifestantes, que furaram as barreiras de proteção da polícia, pedem uma intervenção militar para derrubar o Presidente Lula da Silva, uma semana após a sua tomada de posse.
A Polícia Militar conseguiu, entretanto, recuperar o controlo da sede do STF e o chefe de Estado brasileiro prometeu que todos os responsáveis pelas invasões serão punidos.
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