De acordo com o "Facebook: Year in Review", os temas mais comentados este ano em Portugal estão divididos em categorias: covid-19, ícones, 'pop-culture', comunidade e fé.
No que respeita à covid-19, "em circunstâncias extraordinárias, as comunidades encontraram formas de se manterem conectadas e falarem sobre os vários assuntos em torno da pandemia", refere a rede social.
Entre os temas mais abordados neste âmbito, destaque para o dia 11 de março, quando a Organização Mundial de Saúde declarou a covid-19 como pandemia, a morte do escritor chileno Luís Sepúlveda, em 16 de abril, aos 70 anos, em Espanha, em consequência da doença, ou para o Dia da Liberdade, 25 de Abril, em que é feito um desafio nacional, sem sair de casa: "em vez de descer a Avenida da Liberdade, em Lisboa, os portugueses foram até à janela cantar Grândola, Vila Morena, a música composta por Zeca Afonso".
No que respeita aos ícones, os utilizadores do Facebook e Instagram juntaram-se para homenagear figuras que tiveram impacto significativo em todo o mundo.
Entre eles, destaca-se o compositor e maestro italiano Ennio Morricone que morreu aos 91 anos, depois de complicações devido a uma queda, Kenny Rogers, popular figura de música 'country' e voz de êxitos pop como a balada romântica "We’ve got tonight", com Sheena Easton, que faleceu em 21 de março, de causas naturais, aos 81 anos.
Já na 'pop-culture', o destaque vai para o motociclista português Miguel Oliveira, que ganhou a sua primeira corrida de Moto GP em 23 de agosto, na Áustria e o Dia Mundial da Língua Portuguesa, que se comemora a 05 de maio e "em 2020 foi celebrado pela primeira vez, depois de ter sido proclamado pela 40.ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em novembro de 2019".
Relativamente à categoria "comunidade e fé", de acordo com a rede social, as pessoas utilizaram as redes sociais para manter a comunidade junta. Em 05 de abril, o papa Francisco iniciou a semana Santa com a celebração litúrgica sem presença de fiéis.
A rede social sublinha também as angariações de fundos por parte de causas.
"As angariações de fundos que mais apoio receberam por parte dos utilizadores em Portugal foram as seguintes, por ordem: IRA - Intervenção e Resgate Animal; Operação Nariz Vermelho; East Algarve Families in Need; CASA - Centro de Apoio ao Sem Abrigo", refere a rede social.
"O Facebook é onde as pessoas se ligam aos temas que mais lhes interessam e falam sobre o que está a acontecer em todo o mundo, incluindo música, entretenimento ou as grandes vitórias de figuras desportivas nacionais, mas também questões difíceis que o mundo enfrenta atualmente", adianta a rede social.
"Os momentos que marcaram o Facebook em Portugal, em 2020, refletem um ano desafiante mas inspirador na forma como as comunidades se mantiveram unidas", conclui.
Em termos internacionais, destaca que, no âmbito da categoria covid-19, o rótulo ('sticker') do Instagram "Stay Home" [Fique em casa] foi utilizado mais de 100 milhões de vezes, em todo o mundo, na primeira semana em que foi lançado.
Outro dos destaques é o tempo passado em chamadas de vídeo em grupo que duplicou, semana a semana, em março.
Por exemplo, as visualizações ao vivo no Instagram e Facebook duplicaram em Itália no período de confinamento, como pessoas a cantar nas suas varandas e eventos de DJ.
No que respeita à categoria "comunidade e fé", a rede social refere que a semana do feriado de 06 de abril (Páscoa) foi o que registou o maior número de videochamadas em grupo no Messenger.
Além disso, mais de 47 milhões de histórias foram criadas com o rótulo "apoio o pequeno negócio" ['Support small business'] e mais de 10 milhões de pessoas no Facebook juntaram-se a novos grupos criados desde março para apoiar o negócio local.
Na categoria "Despertar social" ['Social awakening'], a rede social refere que nas semanas seguintes à morte de George Floyd, as conversas sobre "Black Lives Matter" (BLM) e menções ao Juneteenth, que comemora o fim da escravatura nos Estados Unidos, aumentou "significativamente".
Por exemplo, as referências ao Juneteenth no Facebook cresceram na semana que antecedeu o feriado.
Ruth Bader Ginsburg, ícone feminista, contou com mais de 10 milhões de 'posts' no Facebook e no Instagram no dia em que morreu, muitas vezes usando "o 'hashtag' #restinpower", refere a rede social.
Na categoria "política global", a nomeação da democrata Kamala Harris para vice-presidente dos Estados Unidos acolheu mais de 10 milhões de 'posts' num dia.
O ataque dos Estados Unidos ao general iraniano Qasem Soleimani esteve entre os cinco tópicos mais discutidos este ano.
Cerca de 4,4 milhões de norte-americanos registaram o seu voto através do centro de informação de eleitor do Facebook, adianta.
[Atualizado às 16:01]
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