1. Alterações climáticas tornaram os furacões de 2020 mais chuvosos

A temporada de furacões no Atlântico de 2020 estabeleceu novos recordes, não apenas para o número de tempestades com nome, mas também para o número de tempestades com ventos de pelo menos 178 km/h. Já para não falar do rasto de danos que os furacões deixaram para trás por onde passaram. 

Planeta A

Uma volta ao mundo centrada nos temas que marcam.

Todas as semanas, selecionamos os principais trabalhos associados à rede Covering Climate Now, que o SAPO24 integra desde 2019, e que une centenas de órgãos de comunicação social comprometidos em trazer mais e melhor jornalismo sobre aquele que se configura como um tema determinante não apenas no presente, mas para o futuro de todos nós: as alterações climáticas ou, colocando de outra forma, a emergência climática.

Foi uma temporada mais mortal e também visivelmente mais húmida, segundo um novo estudo: 5% mais chuva nas 30 tempestades nomeadas. O número pode parecer pequeno, mas pouco a pouco torna as temporadas cada vez mais perigosas. E é bastante provável que esta próxima siga os mesmos passos. 

Para ler na íntegra em ABC News

México
México créditos: AFP or licensors

2. Cemitério de botijas de gás assusta habitantes da Cidade do México 

Imagens aéreas da AFP mostram o acumular de milhares de antigas botijas multicoloridas numa antiga refinaria da empresa estatal Pemex, que já não é usada desde 1991, cercada por bairros populares da zona oeste da capital do México.

Os botijões, com capacidade de 20 a 30 quilos e hoje expostos a altas temperaturas, deixam um  forte cheiro de gás na cidade e colocam a saúde da população em risco. 

Além disso, os habitantes na zona oeste da capital mexicana temem que o gás liquefeito de petróleo (GLP, para uso doméstico) escape das botijas e cause uma explosão ou os deixe doentes.

Para ler na íntegra em SAPO24 

créditos: MC2 Alyssa Weeks / Navy Office of Information / AFP

3. Investigação indica que navios a gás natural afinal libertam grande quantidade de metano 

Os navios movidos a gás natural liquefeito (GNL), supostamente “limpos”, libertam grandes quantidades de metano, alerta a Federação Europeia de Transportes e Ambiente (T&E) num estudo divulgado esta terça-feira.

A investigação incidiu sobre dois navios movidos a GNL e foi feita no porto de Roterdão, o maior da Europa, utilizando uma câmara de infravermelhos, com um filtro especial que permitia detetar gases de combustíveis fósseis. Através desse método foi possível ver o metano por queimar a “ser libertado para a atmosfera a partir de navios movidos a gás liquefeito”. O metano é um potente gás com efeito de estufa.

Para ler na íntegra em SAPO24 

créditos: 24

4. Os cientistas estão a sair dos laboratórios para as ruas em forma de protesto

Cerca de 1000 cientistas em 25 países participaram em protestos na semana passada para exigir ações significativas contra o aquecimento global — alguns foram, inclusive, presos. 

Estes cientistas fazem parte de um movimento crescente de profissionais da área que estão a fazer a sua voz ser ouvida, participando em movimentos de ativismo. 

Para ler na íntegra em Inside Climate News

Alemão Andreas Noe quer percorrer Portugal de bicicleta a recolher lixo
Alemão Andreas Noe quer percorrer Portugal de bicicleta a recolher lixo

Por cá: Alemão Andreas Noe quer percorrer Portugal de bicicleta a recolher lixo

O alemão Andreas Noe deixou a biologia molecular e dedicou-se a uma missão de consciencialização para o ambiente, embarcando em abril na “Trash Cycle”, uma espécie de Volta a Portugal de recolha de lixo.

Ao todo, vai pedalar cerca de três mil quilómetros, em dois meses, a uma média de “40 a 50 quilómetros por dia”, sem folgas, usando uma velha bicicleta reaproveitada para atravessar Portugal continental de Norte a Sul, dinamizando ações de limpeza, com organizações, a sociedade civil e escolas, e de sensibilização para a emergência climática.

São dois meses que começam em 19 de abril e têm já dezenas de pontos no mapa de Portugal continental marcados, porque é importante “mostrar o oceano e as praias diretamente ligados ao interior, e que os nossos atos importam em qualquer situação e local”, explica, em entrevista à Lusa.

Para ler na íntegra em SAPO24