Em declarações aos jornalistas este domingo, o CEO da Jeju Air garantiu que "a manutenção deste avião foi efetuada de acordo com o programa de manutenção" e que "não havia qualquer sinal de anomalia" a registar.

O avião, com 175 passageiros e seis membros da tripulação a bordo, despenhou-se por volta das 09:07 (00:07 em Lisboa) ao aterrar no aeroporto da cidade de Muan, no sul da Coreia do Sul, a cerca de 290 quilómetros da capital, Seul.

A bordo seguiam 181 pessoas, sendo que apenas duas foram resgatas até ao momento com vida.

"Quero apresentar as minhas sinceras condolências e desculpas aos passageiros que faleceram devido a este acidente e aos seus familiares", começou por dizer o CEO da Jeju Air.

"A Jeju Air levará a cabo todos os esforços para resolver rapidamente esta situação e apoiar os familiares dos passageiros", garantiu ainda.

As autoridades aeroportuárias disseram que o avião estava a tentar uma aterragem forçada, após uma primeira tentativa de aterragem ter falhado, devido a uma avaria do trem de aterragem, possivelmente causada pela colisão com um pássaro.

No entanto, o avião não terá conseguido reduzir a velocidade até chegar ao fim da pista, o que provocou a colisão com a vedação e o incêndio.

O chefe do corpo de bombeiros de Muan disse que a queda se deveu provavelmente a uma colisão com aves, combinada com condições meteorológicas adversas.

Este é já um dos desastres mais mortíferos da história da aviação da Coreia do Sul.

A última vez que o país sofreu um desastre aéreo de grande escala foi em 1997, quando um avião da companhia aérea sul-coreana Korean Airline se despenhou no território norte-americano de Guam, matando as 228 pessoas a bordo.

*Com Lusa