Num comunicado publicado na rede social Facebook, a ACNUR “condenou veementemente este ataque cobarde contra civis deslocados na localidade fronteiriça de Rajm Sleibi, na Síria”.
A agência da ONU sublinhou que proporcionou assistência aos feridos e retirou os civis do campo de refugiados de Al-Hul.
“Seguimos a situação de perto e estamos preparados para proporcionar mais ajuda”, referiu o organismo.
De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, pelo menos 38 pessoas morreram hoje numa ofensiva do EI contra zonas controladas pelas Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada liderada por milícias curdas, no sul da província síria de Hassaké.
Entre os mortos estão 23 civis, incluindo crianças e mulheres sírias e refugiados iraquianos, sendo o restante combatentes.
Aos mortos, deve-se acrescentar cinco bombistas suicidas do Estado Islâmico.
A organização não-governamental acrescentou que os ‘jihadistas’ lançaram um ataque Rajm Sleibi e outras localidades no sul de Hassaké e fronteira com o Iraque.
Em Rajm Sleibi há centenas de refugiados originários de outras zonas síria e do Iraque, que esperam pela oportunidade de serem trasladados para a cidade de Hassaké, capital da província de mesmo nome.
O ataque do EI coincide com um recuo dos extremistas islâmicos contra as FSD na cidade de Tabqa, no oeste da província de Raqqa, no nordeste do país, antigo centro dos radicais.
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