“Lanço mais uma vez o apelo para que no aeroporto de Lisboa as obras se iniciem o mais rapidamente, sejam concluídas o mais rapidamente, e que o Terminal 3, do outro lado do rio, no Montijo [referência ao novo aeroporto], possa ver a luz do dia também muito rapidamente”, pediu o presidente do Conselho de Administração da TAP, Miguel Frasquilho.
O responsável considerou este projeto “muito importante” para que a subida do turismo em Portugal “possa ser consolidada com qualidade”.
Já Frederico Costa, administrador do grupo hoteleiro Pestana, considerou o aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, “um pilar fundamental do desenvolvimento do turismo na próxima década”.
“Isto que ganhámos nos últimos anos, da criação de um ‘hub’ [base], que trouxe turistas do Brasil, dos Estados Unidos, e que agora está a trazer cada vez mais para Portugal, com grande poder aquisitivo, não se vai manter eternamente se não tivermos um aeroporto competitivo”, completou.
O administrador do grupo Pestana considerou “um ponto-chave e crucial” a manutenção do ‘hub’ de Lisboa que, caso não continue, poderá levar a que “outros destinos se desenvolvam mais depressa”.
O presidente executivo da Vanguard Properties (parceira da Amorim no ‘resort’ turístico da Comporta, em Grândola), José Cardoso Botelho, referiu que “o maior problema é mesmo o aeroporto [de Lisboa]”.
“Muitas vezes temos clientes que nos visitam e ficam muito aborrecidos com a receção que têm no aeroporto”, revelou.
Também presentes no mesmo painel estiveram o presidente da RTP, Gonçalo Reis, que disse que a estação “tem de estar sintonizada com as áreas de crescimento do turismo”, como os Estados Unidos, a China e África, alinhando a programação com esses mercados.
Já Celso Guedes de Carvalho, comissário de Portugal para a Expo 2020, que decorrerá no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, mencionou a importância de se alargar o turismo a todo o território nacional.
O responsável português para a Expo 2020 afirmou que a presença nacional no certame tem como objetivo “o aumento de turistas daquela região” para Portugal, o aumento das exportações para aquela zona da Ásia e ainda captar investimento.
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