Em comunicado, a Associação Rota da Bairrada (ARB) apelou hoje à inscrição dos agentes económicos da fileira como seus associados, a tempo de poderem participar na sessão, no Quartel das Artes, em Oliveira do Bairro, 10 de novembro, às 15:00.
A reunião destina-se a “definir e aprovar o nome do produto, a área geográfica para a criação e produção, as características físico-químicas do leitão e o modo de confeção”, podendo ser feitas outras sugestões durante os trabalhos.
“Terão direito a voto os agentes económicos que fizerem parte desta associação como sócios”, informa a ARB, realçando que o leitão assado no forno “é sem qualquer dúvida um dos ex-líbris da Bairrada”.
Tal como já acontece com os vinhos e espumantes da região, o leitão “ganha ao ser qualificado e protegido contra tentativas de adulteração por parte de alguns agentes económicos”, segundo a nota.
“Com a valorização e proteção de autenticidade ganha o produto, ganha toda a fileira produtiva, ganha o território e ganham os consumidores. Conseguirmos que o leitão da Bairrada se assuma como um produto qualificado – e (…) possa envergar uma proteção que a autoridade comunitária lhe vier a conferir – é um passo de extrema importância para toda a região, aportando enormes mais-valias económicas, sociais e culturais para a marca coletiva que é a Bairrada”, defende a associação.
Para fazerem avançar o processo, a ARB e a Comissão Vitivinícola da Bairrada, com sede em Anadia, “conseguiram obter um primeiro apoio financeiro” europeu do Centro 2020, através da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.
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