No domingo, o Ministério Público pediu a prisão preventiva de todos os arguidos invocando “perigo de fuga, perigo de perturbação do decurso do inquérito”, “perigo da continuação de atividade criminosa” e “perturbação da ordem pública”.

No comunicado divulgado às 20:15, a medida é justificada no facto de se manterem os pressupostos, "objetivos e subjetivos", dos tipos de crimes imputados aos arguidos.

O tribunal refere que a medida foi tomada "tendo em conta que se verificam os pressupostos, objetivos e subjetivos, dos tipos de crimes que lhes são imputados e que se verificam ainda os perigos referidos nas alíneas a) a c) do artigo 204 do processo penal, perigo de fuga, perigo de perturbação do decurso do inquérito, nomeadamente para aquisição e conservação e veracidade da prova, de continuação da atividade criminosa, bem como de grave perturbação da ordem e tranquilidade públicas".

A nota acrescenta: "Atendendo à natureza dos ilícitos em causa e à visibilidade social que a prática dos mesmos implica, considerando, principalmente, o aumento do número e da gravidade dos crimes e dos comportamentos associados ao fenómeno desportivo, foi aplicada, para além do Termo de Identidade e Residência, a medida de coação de prisão preventiva."

Na última terça-feira, antes do primeiro treino para a final da Taça de Portugal, a equipa de futebol do Sporting foi atacada na Academia do clube, em Alcochete, por um grupo de cerca de 50 alegados adeptos encapuzados, que agrediram técnicos e jogadores, tendo a GNR detido 23 dos atacantes.

Dos 23 detidos, nove aceitaram prestar declarações ao Tribunal do Barreiro, em audições que decorreram no fim de semana, tendo as medidas de coação sido anunciadas ao final do dia de hoje.

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