“Vamos emitir decretos através da Lei de Segurança Energética”, explicou o governante numa entrevista ao jornal “Süddeutsche Zeitung”.
Na Alemanha existem, segundo a emissora púbica ARD, um total de 186.000 edifícios públicos.
Reduzir a temperatura interior num grau Celsius economiza em média 6% do gás usado para aquecimento, disse a ARD, citando a Agência Alemã de Energia (DENA, na sigla em alemão).
Robert Habeck adiantou que o seu ministério também vai regular por decreto a supressão da iluminação noturna de monumentos e edifícios únicos, medida que algumas cidades já implementaram, incluindo Berlim.
O ministro mencionou ainda a possibilidade de desligar os sinais luminosos e salientou que são necessárias medidas de poupança também na esfera laboral, assunto para o qual está em contacto com o Ministério do Trabalho e os parceiros sociais.
Em julho, Robert Habeck apresentou um novo pacote de segurança energética em que já antecipava a necessidade de redução do consumo de gás por empresas e habitações em função da restrição de exportações por parte da Rússia.
Nas últimas semanas, vários municípios alemães lançaram várias ideias para economizar gás para o inverno, incluindo o corte de água quente em alguns prédios públicos e a limitação do aquecimento nas escolas a 20 graus Celsius nas salas de aulas e 15 graus Celsius nos espaços verdes.
Os depósitos de gás da Alemanha estão atualmente a quase 75% da sua capacidade, pelo que se espera que o objetivo do Governo de atingir esta marca até 01 de setembro de 2022 seja cumprido.
O Executivo alemão pretende preencher os depósitos em 85% até 01 de outubro e que 95% sejam alcançados até 01 de novembro deste ano.
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