Segundo Dário Prates, a PSP possui atualmente no Algarve 835 agentes, número agora reforçado com a abertura de 60 novas vagas, que representam mais do que a meia centena de novos agentes que entraram no comando nos últimos seis anos, desde 2016, ano em que havia 831 agentes.

O responsável falava durante uma cerimónia no comando de Faro da PSP, presidida pelo ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, em que estiveram também presentes parte dos 60 agentes que vão desempenhar funções em Faro, 45 dos quais já se encontram a trabalhar no comando.

A entrada de novos agentes vai permitir criar duas novas equipas de intervenção rápida para o aeroporto, aumentando a capacidade de reação e intervenção rápida em todo o comando, antevendo já as novas atribuições que a PSP vai assumir no âmbito do controlo fronteiriço, referiu Dário Prates.

Sublinhando que os meios são sempre “por definição, escassos”, o responsável enalteceu, no entanto, a “resposta muito positiva” no âmbito das necessidades identificadas, apontando a segurança aeroportuária e o policiamento de proximidade como dois dos principais eixos a apostar com este reforço.

Alguns dos polícias colocados em Faro ainda estão a frequentar cursos de especialização, entre outros, sendo que a apresentação da generalidade dos novos agentes “decorrerá nas próximas semanas”.

Já os agentes que iniciarão funções na divisão aeroportuária terão agora pela frente uma fase de formação específica, acrescentou.

Ainda segundo Dário Prates, apenas 7% do efetivo do comando distrital de Faro da PSP é do sexo feminino, sendo a média de idades dos agentes de 47,8 anos.

Na cerimónia, José Luís Carneiro notou que este reforço “só é possível devido à colocação de 900 novos polícias que terminaram agora a sua formação”.

De acordo o governante, o reforço no número de agentes e a criação de duas novas equipas no Aeroporto de Faro “integra um conjunto mais vasto de medidas de reestruturação” que irão ser tomadas.

O ministro da Administração Interna lembrou também que há um investimento previsto de 600 milhões de euros até 2026, dirigido, nomeadamente, à modernização de infraestruturas e à aquisição de equipamento.