Numa audição na Comissão Parlamentar de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território, João Pedro Matos Fernandes, assegurou que Almaraz, situada a cerca de 100 quilómetros da fronteira portuguesa, “é uma preocupação de Portugal”, cujo Governo defende junto de Espanha que deve haver uma avaliação de impacto ambiental transfronteiriço aos planos de prolongamento de atividade por quase mais 10 anos.

O Conselho de Segurança Nuclear espanhol afirmou que “há condições técnicas” para prolongar a atividade de um dos reatores até 2027 e do outro até 2028, mas “não há ainda uma decisão do Governo espanhol”, revelou o ministro.

João Pedro Matos Fernandes afirmou que as duas paragens imprevistas dos reatores, um a 22 e outro a 27 de junho, se deveram a “pequenos desvios aos parâmetros de operação” e “não têm significado em termos de segurança nem impacto nos trabalhadores, na população ou no ambiente”.