"Esta medida não segue uma lógica reativa, mas sim preventiva, com o objetivo de dotar as forças de segurança de ferramentas que possam auxiliar no combate à criminalidade", explicou Pedro Ribeiro (PS) à agência Lusa.

Numa primeira fase, as câmaras serão instaladas na zona da restauração, junto à praça de touros, no parque das Tílias e na zona industrial.

Para a segunda fase do projeto está a ser considerada a criação de uma ligação contínua entre a praça de touros e a zona industrial.

O autarca acrescentou que a autarquia e a GNR estão ainda a estudar os locais específicos para a instalação das câmaras.

“Com a GNR vamos começar a perceber onde colocamos as câmaras em concreto, rua a rua. Quando lançarmos o concurso para a aquisição das câmaras, quem vier a concorrer pode sugerir novas localizações”, referiu sem referir quantas câmaras poderão ser adquiridas.

Segundo Pedro Ribeiro, a aquisição das câmaras e a implementação do centro de operação do sistema de videovigilância poderão ter um custo estimado de cerca de 200 mil euros.

O autarca destacou ainda que, embora “Almeirim não enfrente um problema de segurança” e os índices de criminalidade no concelho sejam baixos, esta medida, “que está a ser planeada há cerca de um ano, é pensada para o futuro”.

As câmaras funcionarão 24 horas por dia e o sistema será operado pela GNR de Almeirim, que ficará responsável pela gestão das imagens captadas.