Em comunicado, a ANAC refere que, “com o objetivo de garantir a proteção dos passageiros, celebrou um protocolo de colaboração com a companhia aérea easyJet, no sentido de facilitar o regresso de todos os passageiros afetados” pela crise da operadora aérea Monarch Airlines, “que se encontrassem no Reino Unido a 02 de outubro de 2017 e com viagem marcada de regresso a Portugal até 15 de outubro” deste ano.
O regulador salienta que “todos os outros passageiros com viagens marcadas e confirmadas, com partidas e chegadas posteriores a essas datas, deverão proceder ao pedido de reembolso e indemnização”.
A ANAC acrescenta que, “para o efeito, o protocolo prevê a possibilidade de regresso a Portugal na companhia aérea easyJet, com base em ‘tarifas de resgate’, sendo a marcação das viagens efetuada através” do regulador da aviação.
“A atuação da ANAC, ao abrigo deste protocolo, reveste um caráter de excecionalidade face ao potencial de emergência que a situação da companhia aérea Monarch Airlines acarreta para os passageiros retidos no Reino Unido que não tenham possibilidade de regressar a Portugal”, prossegue, referindo que os passageiros abrangidos pelo protocolo devem contactar através do endereço eletrónico: reservaspassageirosmonarch@anac.pt.
“A ANAC continuará a acompanhar a situação em articulação com a Autoridade do Reino Unido e a Comissão Europeia, no sentido de trazer os passageiros que pretendam regressar a Portugal, pelo que informará sobre futuros desenvolvimentos na sua página ‘online’, se se justificar”, conclui.
Na segunda-feira, foi conhecido que a companhia britânica Monarch deixou de operar, deixando em terra cerca de 110.000 passageiros e anulando 300 mil reservas já feitas.
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