Os congressistas, que estão desde sábado reunidos em Viseu, consideram que se trata de “um imperativo nacional de soberania, coesão territorial e justiça social” que isso aconteça, a bem das populações e da economia nacional.
A moção refere que os CTT, “ao longo de mais de cinco séculos, asseguraram a prestação dos serviços postais em condições que lhe permitiram granjear o apreço da generalidade dos cidadãos e de todas as entidades que a eles recorreram”.
“Foi essa a razão pela qual as freguesias portuguesas sempre estiveram ao lado das soluções para que as populações fossem o menos afetadas possível pelas opções de corte e de encerramento de postos, disponibilizando muitas vezes instalações e pessoal”, justifica.
O documento refere que as juntas de freguesia tomaram essa opção “mesmo que isso implicasse um custo financeiro muito superior à retribuição paga pelos CTT”.
No entanto, os congressistas consideram que se assiste “ao aprofundar do caminho desastroso aberto com a privatização dos CTT, ao degradar do serviço a níveis escandalosos e à destruição desta empresa com papel fundamental e insubstituível para o país e populações”.
“Portanto, a boa vontade demonstrada pelas freguesias preocupadas com as populações que representam revelou-se incapaz de travar a crescente degradação e a redução do serviço de pessoal”, lamentam.
Entre as 22 moções hoje aprovadas, encontra-se uma outra, também aprovada por maioria, que pede “melhores contrapartidas para as Juntas de Freguesia pelo serviço prestado nos postos CTT”.
“Nesta altura serão talvez centenas as lojas CTT instaladas nos edifícios das Juntas de Freguesia, onde é prestado um valioso serviço à população”, refere o documento.
Neste âmbito, é pedido que a Anafre interceda junto da administração dos CTT para “negociar melhores condições para as freguesias”.
“O objetivo não é retirar dividendos. Reclamamos apenas o retorno do valor gasto, mensalmente”, refere o documento.
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