Com os ajustes realizados devido à situação de pandemia, o número de eleitores foi reduzido de 1500 por mesa a “sensivelmente” mil. Isto representa um aumento de 2087 secções de voto e de 10 435 pessoas alocadas ao processo eleitoral, quando comparado com eleições anteriores. Os ajustes obrigaram à alteração do local de voto de alguns eleitores.

Assim, é recomendado que estes realizem a confirmação do sítio onde vão votar, o que pode ser feito online, através de uma SMS gratuita com resposta imediata ou, ainda, através da Junta de Freguesia. Em alguns casos, sabe o SAPO24, as Juntas de Freguesia informaram os eleitores cujos locais de voto foram alterados por carta.

Para saber onde vai votar, basta consultar os cadernos de recenseamento no site do Ministério da Administração Interna (www.recenseamento.mai.gov.pt), preenchendo os campos com o seu número de identificação civil e data de nascimento. Em alternativa, pode enviar uma SMS para o número 3838, com a mensagem "RE (espaço) número do Cartão de Cidadão ou Bilhete de Identidade (espaço) data de nascimento" (AAAAMMDD, a começar pelo ano, mês e dia de nascimento) ou dirigir-se à junta de freguesia do seu local de residência.

Para votar em segurança há ainda várias recomendações: cada eleitor deve levar a sua caneta de casa, deve usar máscara e álcool gel para desinfeção das mãos. Enquanto aguarda a sua vez, o eleitor deve respeitar a distância de segurança.

Concorrem às eleições sete candidatos: Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS-PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

De recordar que o nome que os portugueses vão encontrar em primeiro lugar no boletim de voto é o de Eduardo Baptista cuja candidatura não foi admitida por uma série de irregularidades, por isso, caso vote no candidato será o equivalente a votar nulo.

As eleições presidenciais, que se realizam em plena epidemia de covid-19 em Portugal, estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976, e será o terceiro ato eleitoral em tempos de pandemia, depois de um referendo local em Chaves e a Assembleia Legislativa dos Açores.