"Neste momento, quando se comemoram 40 anos do arranque do SNS, é uma excelente altura para fazermos uma reflexão", disse António Costa, que falava aos jornalistas após a apresentação do livro "Salvar o SNS - uma nova Lei de Bases da Saúde para defender a Democracia", da autoria do principal impulsionador do Serviço Nacional de Saúde, António Arnaut, e do antigo coordenador do Bloco de Esquerda e médico João Semedo.
Segundo António Costa, o contributo de António Arnaut e de João Semedo serão "certamente importantes" e vão ajudar, "com certeza, a um grande debate".
"Acho que o SNS e a sua importância exigem a abertura de todos para uma reflexão profunda e é muito importante que essa reflexão se possa fazer", frisou o líder do executivo, considerando que todos os dias se tem de lutar "para melhorar" o serviço.
Para António Costa, "seguramente, haverá melhorias que se possam introduzir do ponto de vista legislativo", mas também é importante que as melhorias possam acontecer "no dia-a-dia, na vida das pessoas, na vida dos profissionais, na vida dos diferentes serviços do Serviço Nacional de Saúde".
Na sessão de apresentação do livro, que decorreu na antiga igreja do Convento São Francisco, em Coimbra, estiveram também presentes a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, e o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.
O livro do socialista António Arnaut e do bloquista João Semedo apresenta várias propostas para uma nova Lei de Bases da Saúde, nomeadamente a exclusão das parcerias público-privadas (PPP) do SNS, assim como na aposta nas carreiras dos profissionais de saúde e na eliminação de taxas moderadoras.
[Notícia atualizada às 18:43]
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