No final de uma visita à Base Aérea número 5, em Monte Real, Leiria, António Costa disse que o ramo tem neste momento “um conjunto de desafios importante pela frente”, a começar pela transferência da operação de gestão dos meios aéreos de combate a incêndios florestais.
O chefe do Governo destacou a aprovação na semana passada da resolução de Conselho de Ministros que formaliza o processo e empenha “progressivamente a Força Aérea na função de responsabilidades” numa missão “de grande importância para a salvaguarda da segurança nacional”.
António Costa acrescentou que “cabe também à Força Aérea um desafio importante que tem a ver com a disponibilização de uma das suas bases [número 6] para que o aeroporto de Lisboa possa ser complementado com o aeroporto do Montijo.
Quanto à questão dos recursos financeiros e equipamentos, o primeiro-ministro disse que a próxima Lei de Programação Militar “procurará responder às necessidades imediatas e prementes do ramo”.
O primeiro ministro destacou o programa de aquisição de seis aeronaves KC-390 para substituir o avião de transporte C-130 e que terá “impacto na defesa nacional”, mas também no desenvolvimento da capacidade industrial e tecnológica do país.
Questionado sobre o orçamento para o setor da Defesa, António costa disse que “a trajetória definida” para atingir o compromisso [assumido com a NATO] para aumentar as despesas em defesa até 2024 “terá tradução” na Lei do Orçamento e sobretudo na Lei de Programação Militar que o Governo prevê apresentar brevemente na Assembleia da República.
Acompanhado pelo ministro da Defesa Nacional Azeredo Lopes e pelo Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, Manuel Rolo, António Costa assistiu à descolagem de caças F-16 na Base de Monte Real, tendo recebido um capacete de piloto para assinalar a sua primeira visita ao ramo.
Atualmente a Força Aérea dispõem de 30 aeronaves F-16, embora nem todas estejam operacionais de momento, divididas pelas esquadras 201 (Falcões) 301 (Jaguares) e mantém uma parelha destes aviões em alerta permanente.
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