António Costa dirigiu umas breves palavras aos jornalistas após a aprovação do OE2024 e não deixou espaço para perguntas.
"Os portugueses vão ter, no ano de 2024, um Orçamento que prosseguirá a trajetória de melhoria dos rendimentos, que promove o investimento e que protege o futuro", afirmou o primeiro ministro.
"Ao longo destes oito anos, foi possível demonstrar que com uma política económica que apostasse em mais emprego, mais qualificações, mais inovação, nós teríamos mais investimento empresarial e capacidade de maior exportação", referiu ainda.
"Virámos a página da austeridade e tirámos o país de uma situação de défice excessivo para uma situação sólida e de tranquila estabilidade orçamental", notou ainda.
Costa frisou ainda que, com liberdade de escolha política, "o país tem mais capacidade, tem mais liberdade, e seguramente poderá prosseguir uma trajetória de continuada melhoria".
"Foram oito anos de convergência económica com a União Europeia, como não acontecia desde o princípio do século e é uma trajetória que seguramente vai ser prosseguida", finalizou.
A Assembleia da República aprovou hoje em votação final global a proposta de lei do Governo para o Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) com os votos favoráveis do PS e as abstenções dos deputados únicos do Livre e do PAN.
O documento teve votos contra de PSD, Chega, Iniciativa Liberal, PCP e BE.
Esta votação ocorreu numa altura em que estão anunciadas eleições legislativas antecipadas para 10 de março, na sequência da demissão do primeiro-ministro, António Costa, em 07 de novembro.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, confirmou que vai formalizar a demissão do Governo "nos primeiros dias de dezembro", que é feita por decreto, tendo adiado esse ato para permitir a aprovação final do Orçamento do Estado para 2024 e a sua entrada em vigor.
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