O encontro está marcado para as 12:00, na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, Lisboa.

Hoje, Rui Rio foi recebido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, um dia depois de ter sido consagrado como líder no 37.º congresso do partido.

No final do encontro, Rui Rio disse ter transmitido ao Presidente da República que os sociais-democratas estão “completamente disponíveis” para dialogarem com “outros partidos” com vista a concretizar as reformas de que Portugal precisa.

“Essa será a principal mensagem que aqui deixámos: estamos completamente disponíveis para conversar com os outros partidos no sentido de que Portugal consiga fazer reformas que, de outra forma, não é possível fazer”, afirmou.

Questionado se chefe de Estado aceitará patrocinar pactos de regime entre partidos – tal como foi desafiado no congresso do PSD -, Rui Rio respondeu que a sua vontade, e também a de Marcelo Rebelo de Sousa, é que o diálogo com vista a reformas seja feito entre todos os partidos.

“Eu quando falo em diálogo com outros partidos não estou a falar apenas em diálogo com um outro partido, estou a falar com os outros partidos todos”, disse, numa referência implícita ao PS.

Além da reunião com o primeiro-ministro, Rui Rio irá também reunir-se em breve com outros líderes partidários, nomeadamente com a presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, um encontro que ainda não está marcado mas na qual “terá muito gosto”.

Nos próximos dias, haverá ainda “reuniões ordinárias” dos órgãos nacionais do partido, que irão “delinear a estratégia a partir daquele que é, por enquanto, apenas o ponto de vista do presidente”, explicou.

Sobre as áreas que elege como essenciais para entendimentos, Rio remeteu para os temas de que falou durante a campanha e no congresso – justiça, descentralização, segurança social – mas disse estar aberto a outras que sejam introduzidas por outros partidos.

Dois dias depois da eleição interna de Rui Rio, o primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa, disse acreditar que “não será seguramente difícil ser melhor” o entendimento com o futuro líder do PSD do que com o anterior, Pedro Passos Coelho.

“E espero que, como ele disse, tenha com o Governo uma relação firme, exigente e construtiva ao serviço do país”, declarou o chefe do executivo.

Na ocasião, António Costa frisou que “é essencial em todas as democracias” que “exista um bom diálogo entre oposição e Governo, cada um, naturalmente, defendendo as suas posições, cada um tendo o seu programa, mas sendo capazes de haver entendimento sobre questões essenciais”.

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