O primeiro-ministro vai visitar várias aeronaves de combate, nomeadamente os caças F-16, utilizadas pelos militares portugueses na missão ‘Baltic Air Policing (BAT)’, de patrulhamento do espaço aéreo.
Depois, António Costa ruma a Vílnius para participar na Cimeira da NATO, que vai prolongar-se até quarta-feira e que terá como um dos principais temas a adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte.
Portugal participa com 118 militares e cinco aeronaves (incluindo quatro F-16 M) em duas missões da Aliança Atlântica: as ‘Assurance Measures’ e a BAP.
A primeira missão teve início em 2014 e consiste num conjunto de atividades “de presença contínua em terra, mar e ar, dentro e junto à fronteira leste do território aliado, destinadas a reforçar a defesa, dissuadir ameaças, tranquilizar populações e deter potenciais agressões”.
Portugal e a Roménia sucederam em março à França e Alemanha na BAP e o no final de julho outros dois Estados-membros da NATO ficarão encarregados do patrulhamento aéreo.
A BAP é uma missão de policiamento aéreo que tem como objetivo proteger o território aliado e populações de “ameaças e ataques aéreos e de mísseis”, podendo também fornecer apoio a aeronaves civis, por exemplo, quando perdem a comunicação com o controlo de tráfego aéreo.
Desde o início do conflito na Ucrânia, em 2022, que os aliados têm reforçado a sua presença no flanco leste da NATO, nomeadamente em países como a Roménia, no qual Portugal participa em duas missões que visam contribuir para as capacidades de dissuasão e defesa da Aliança Atlântica: a ‘Tailored Forward Presence’ e a ‘Enhanced Vigilance Activity’.
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