“O secretário-geral da ONU está consternado com o total desprezo da vida humana mostrado pelos autores do atentado e estende as suas mais profundas condolências às famílias das vítimas, muitas das quais eram peregrinos”, assinalou num breve comunicado, o porta-voz da organização, Farhan Haq.
Segundo António Guterres, “os responsáveis de qualquer ataque contra civis”, deve assumir as responsabilidades.
O Comité de Libertação do Levante, grupo armado criado em torno da ex-filial síria da Al-Qaeda, reivindicou hoje o duplo atentado, que, segundo ativistas dos direitos humanos, causou 74 mortos.
O grupo terrorista assumiu responsabilidade pelas duas explosões perto de templos frequentados por xiitas em Damasco, conduzido por dois dos seus suicidas, acrescentando que os atentados visavam elementos das milícias pró-iranianas e pró-governo de Bashar al-Assad.
Os ataques de sábado também resultaram em ferimentos de mais uma centena de pessoas, a maior parte de nacionalidade iraquiana, de acordo com responsáveis sírios e iraquianos. O grupo com ligações à Al-Qaeda disse ainda que as explosões constituem uma mensagem destinada ao Irão, um dos principais apoios do regime do presidente sírio.
As duas explosões ocorreram na zona do cemitério de Bab al Saghir, no bairro de Al Shagur, tendo uma das explosões atingido um autocarro que se encontrava no local, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
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