O projeto foi aprovado a 07 de setembro na sequência de análise e parecer do Instituto de Desenvolvimento Regional, IP-RAM (IDR) na qualidade de Organismo Intermédio do PO SEUR.
Em nota hoje divulgada pelo IDR, o projeto "Rede de Detetores de Trovoadas no Arquipélago da Madeira", da responsabilidade do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P., consiste na implementação de uma rede de detetores de trovoadas na RAM, que permitirá apoiar e melhorar a vigilância e a previsão do estado do tempo a muito curto prazo, com impacto na segurança da população e na economia nacional e na obtenção de dados importantes para o conhecimento mais detalhado do clima na RAM, e a sua evolução, face às alterações climáticas, reforçando as suas capacidades de adaptação.
"Esta implementação tem como principal objetivo a recolha de informação, obtida e visualizada em tempo real, que permitirá apoiar e melhorar significativamente a previsão do estado do tempo a muito curto prazo e particularmente, a vigilância meteorológica e o estudo climatólogo sobre a densidade e características de raios, útil na prevenção das descargas elétricas atmosféricas, como alerta para a possibilidade de incêndios florestais e no apoio ao controlo do tráfego aéreo e marítimo, apenas como exemplos", lê-se no comunicado.
A rede de detetores, em conjugação com a rede existente no continente, permitirá a cobertura de grande parte do território e de melhor vigilância da região entre a Madeira, Selvagens e o continente, permitindo ainda obter dados importantes para o conhecimento mais detalhado do clima no arquipélago da Madeira, bem como a sua evolução, face às alterações do clima que se verificam, reforçando as capacidades de adaptação face às alterações climáticas, "constituindo um importante contributo para a investigação neste domínio".
Esta operação desenvolve-se no âmbito da promoção da adaptação às alterações climáticas e a prevenção e gestão de riscos, e na concessão de apoio ao investimento para a adaptação às alterações climáticas, incluindo abordagens baseadas nos ecossistemas, tendo um custo total de 392 mil euros, com uma comparticipação comunitária de 294 mil euros.
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