O Ministério da Cultura da Federação Russa considera “absolutamente lógico” que os artistas que “abandonaram a Rússia” desapareçam dos cartazes fixados.

"É o público que pede", disse a ministra, Olga Lyubimova, à imprensa russa.

No executivo desde 2020, Lyubimova tem sido descrita pela imprensa estrangeira por não ser apaixonada pela cultura. No passado, a ministra escreveu que não suportava ir a eventos como "opera, exibições ou museus", citava a BBC, em janeiro de 2020. "Música clássica e ballet" também figurava na sua "lista de ódio".

Depois do embargo imposto pela Europa à Rússia, por causa da invasão à Ucrânia, muitos artistas russos têm sofrido boicotes pelas instituições culturais europeias. Desde então, o gesto tem levantado questões sobre se os artistas russos devem ser "cancelados".

De acordo com o Financial Times, proeminentes figuras da arte russa foram despedidas ou viram as suas "exibições, atuações ou filmagens canceladas". Fazendo com que muitos artistas, sobretudo os que não concordam com Putin, abandonassem a Rússia

"Condenamos as ações do governo russo e estamos enojados com a propaganda militar do Kremlin, por isso decidimos deixar tudo e abandonar o país", disse uma banda de Punk ao deixar o país, em julho.

Em maio, Maria Alekhina, membro das Pussy Riot, teve de "disfarçar-se" de estafeta para fugir à polícia e chegar em "segurança à fronteira com a Lituânia".

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