1. Aquecimento global está a acelerar de forma inevitável e irreversível, com consequências "sem precedentes"

Em 2030, dez anos antes do que se estimava, poderá ser alcançado o limite de +1,5ºC, com riscos de desastres "sem precedentes" para a humanidade, já sacudida por ondas de calor e inundações. Este é cenário negro traçado pelo relatório dos especialistas climáticos das Nações Unidas, publicado segunda-feira.

Planeta A

Uma volta ao mundo centrada nos temas que marcam.

Todas as semanas, selecionamos os principais trabalhos associados à rede Covering Climate Now, que o SAPO24 integra desde 2019, e que une centenas de órgãos de comunicação social comprometidos em trazer mais e melhor jornalismo sobre aquele que se configura como um tema determinante não apenas no presente, mas para o futuro de todos nós: as alterações climáticas ou, colocando de outra forma, a emergência climática.

O relatório assume cinco cenários, do mais otimista ao mais pessimista. Em todos eles, a temperatura do planeta alcançaria o limite de +1,5ºC em relação à era pré-industrial por volta de 2030. Antes de 2050, este limite seria superado, chegando inclusive a +2ºC se as emissões poluentes não forem reduzidas drasticamente.

O planeta já alcançou +1,1ºC e começa a sofrer as consequências: incêndios que arrasam os Estados Unidos, a Grécia e a Turquia, dilúvios de chuva que inundam Alemanha ou China, termómetros a bater os 50ºC no Canadá.

Mais: a última vez que a atmosfera do planeta esteve tão quente foi há cerca de 125 mil anos e o nível do mar era de 5 a 10 metros maior, o que atualmente submergiria a maioria das cidades costeiras.

Para ler na íntegra em SAPO24

Sindicalistas alertam para impacto das alterações climáticas no emprego
créditos: 24

2. Só conseguiremos salvar o Planeta se os legisladores e a indústria se envolverem  

Após o relatório do IPCC, muitos se questionaram sobre o que poderiam fazer para ajudar a combater as mudanças climáticas. 

Devemos fazer tudo o que está ao nosso alcance para reduzir a nossa pegada ecológica, mas, como explica a CNN, “nenhuma ação individual - trocar para lâmpadas LED, aumentar o termostato ou reduzir o consumo de plástico - resolverá a magnitude do problema”.

A responsabilidade recai sobre os legisladores e a indústria - mas os cidadãos podem pressioná-los.

Para ver na íntegra em CNN

Indigenous people protest in Brasilia against land dispossession and the Government of Bolsonaro
créditos: Lusa

3. Indígenas do Brasil acusam Bolsonaro de genocídio no Tribunal Penal Internacional

Um grupo de defesa  dos direitos indígenas pediu ao Tribunal Penal Internacional para investigar as ações do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, como genocídio e crimes contra a humanidade. 

O grupo alega que Bolsonaro pretende retirar os povos indígenas da Amazónia para abrir caminho para a agricultura e mineração - algo severamente criticado, especialmente numa altura em que a saúde da floresta é vital para a sobrevivência da humanidade no Planeta.

Para ler na íntegra em Inside Climate News

4. Temperaturas subirão na Europa a ritmo superior à média mundial

As temperaturas subirão em toda a Europa a um ritmo superior ao da média mundial, independentemente dos futuros níveis de aquecimento global, constata o IPCC.

No novo relatório do painel mundial de cientistas e ativistas, a frequência de ondas de frio e dias de neve diminui na Europa em todos os cinco cenários traçados e em todos os horizontes temporais.

As observações apresentam um padrão sazonal e regional “coerente” com o aumento previsto das precipitações no inverno, no Norte da Europa, prevendo-se uma diminuição das precipitações no verão, no Mediterrâneo, que se estenderá às regiões do Norte, e um aumento das precipitações extremas e das inundações com níveis de aquecimento global superiores a 1,5 graus em todas as regiões, exceto no Mediterrâneo.

Para ler na íntegra em SAPO24

Por cá: António Costa diz que alerta da ONU confirma "acerto da prioridade estratégica" do Governo

O primeiro-ministro defendeu que o "alerta vermelho" dado pelo relatório da ONU sobre o clima "confirma o acerto" da "prioridade estratégica" do Governo, apontando a necessidade de atingir a neutralidade carbónica em 2050.

“Alerta vermelho da ONU [Organização das Nações Unidas] confirma o acerto da nossa prioridade estratégica. Fomos os primeiros, logo em 2016, a comprometer-nos com a neutralidade carbónica em 2050. O percurso até 2030 é decisivo”, lê-se numa mensagem de António Costa na rede social ‘Twitter’.

Para ler na íntegra em SAPO24

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