“As urnas, os votos. Este é o nosso terreno de jogo”, disse Quim Torra ao depositar o seu voto para o Congresso e Senado espanhóis na Escola Oficial de Línguas no bairro de Sant Gervasi, em Barcelona.

Depois de uma campanha muito marcada pela sentença do caso do Processo independentista da Catalunha, em que o Tribunal Supremo condenou vários membros da Generalitat (governo catalão) e outros protagonistas políticos a penas de prisão, em muitos casos, superiores a 10 anos, o presidente catalão sublinhou que “a vontade popular decide tudo”.

Nesse sentido, apelou a uma “participação em massa” dos catalães, para que votem com “total liberdade e determinação” numa jornada eleitoral que está convencido que será “serena e tranquila”.

Os socialistas do PSOE deverão ser os mais votados nas eleições legislativas que se realizam hoje em Espanha, mas irão ter ainda mais dificuldade para conseguir os apoios necessários para formar um Governo estável.

Seis meses depois da última consulta, as sondagens indicam que o voto está cada vez mais fragmentado, com o PSOE a perder força, a extrema-direita do Vox a subir e um equilíbrio entre os blocos de partidos de esquerda e de direita.

O fiel da balança vai continuar a estar numa série de pequenos partidos de âmbito regional, entre eles os nacionalistas bascos e os independentistas catalães responsáveis pela queda do anterior executivo socialista e de quem ninguém quer ficar a depender.

Cerca de 37 milhões de espanhóis podem exercer o seu direito de voto das 09:00 (08:00 em Lisboa) até às 20:00 (19:00) para escolher 350 deputados e 208 senadores das Cortes Gerais.

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