A recomendação teve os votos contra do PSD, PS e de cinco independentes (eleitos pelo PS), a abstenção do CDS-PP e os votos favoráveis das restantes forças partidárias.

Os bloquistas pretendiam que fosse lançado "um concurso público para nomeação de nova direção artística e manutenção da equipa técnica residente, garantindo o reforço dos meios técnicos e orçamentais necessários para o efeito".

As "linhas orientadoras relativas à programação" do Teatro Maria Matos, que preveem a sua concessão a uma entidade privada, foram aprovadas pela Câmara de Lisboa em meados do mês.

A presidente da AML, Helena Roseta, lembrou aos deputados que deu entrada na Assembleia Municipal uma petição pela preservação do Teatro Maria Matos, pelo que o tema ainda será novamente debatido por aquele órgão.

Por outro lado, a AML aprovou uma moção do BE que pede um apelo "à Assembleia da República e ao Governo, através do Ministério da Administração Interna", para a "suspensão imediata e urgente das ações de despejo" relativas ao bairro da GNR, em Alcântara.

Os eleitos do BE almejam também que "a Câmara Municipal de Lisboa, em articulação com as freguesias de Alcântara e da Ajuda, sirva de interlocutor para a procura de soluções equitativas e que garantam o direito à habitação condigna, com o envolvimento, também, do Ministério da Administração Interna, da GNR e dos moradores e moradoras".

O Governo suspendeu os "processos administrativos em curso" enquanto estiverem em análise os "relatórios sociais" de reformados da GNR do bairro de Alcântara que estavam sujeitos a ações de despejo.

Esta moção foi votada por pontos, tendo o ponto 1 sido aprovado com a abstenção do PCP e o ponto três com a abstenção do PS, do PCP e de seis independentes. O ponto 2 não foi a votos.

Numa declaração de voto, o PCP explicou que “não pode votar favoravelmente” porque “nunca foi assegurada uma alternativa ou solução de realojamento”.

A reunião de hoje da AML teve, pela primeira vez, uma tradutora de língua gestual, que será para manter.

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