As medidas, impostas sábado por Washington e Londres por risco de ataques terroristas, proíbem também ‘tablets’ e outros dispositivos eletrónicos.
“As alterações são uma solução inaceitável a longo prazo, independentemente das ameaças que tentem impedir”, disse Alexandre de Juniac ao conselho das relações externas em Montreal.
Segundo Alexandre de Juniac, mesmo a “curto prazo, é difícil de compreender a sua eficácia” e criam importantes distorções comerciais.
“Apelamos aos governos para trabalharem com a indústria para encontrar uma maneira de garantir a segurança dos voos sem privar os passageiros dos seus dispositivos eletrónicos pessoais”, acrescentou.
A diretiva dos Estados Unidos afeta voos de nove companhias aéreas de dez aeroportos internacionais em países árabes e Turquia.
Os oito países cujas empresas e os aeroportos estão em causa são aliados ou parceiros dos Estados Unidos e incluem a Turquia, a Jordânia, Egito, Arábia Saudita, Kuwait, Qatar, Emirados Árabes Unidos e Marrocos.
A proibição britânica atinge aviões da Turquia, Líbano, Jordânia, Egito, Tunísia e Arábia Saudita.
“A indústria teve de se organizar rapidamente para implementar as novas exigências. O que tem sido um desafio”, disse Alexandre de Juniac, acrescentando que a IATA não recebeu qualquer informação prévia sobre o assunto.
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