Em comunicado, a ASPP refere que teve conhecimento pela comunicação social da possibilidade dos profissionais da segurança interna não serem enquadrados no descongelamento dos escalões previsto para 2018 e que irá, ainda hoje, questionar o Governo.

Para a ASPP “seria antidemocrático, injusto e incompreensível, um Governo que todos os dias pede todos os sacrifícios aos polícias venha agora a menosprezá-la em vez de olhar pelos seus direitos”.

Também a Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) está contra a continuação do congelamento das carreiras

“A APG/GNR contesta tais intenções, caso se venham a verificar, na medida em que, no caso da GNR, estão em causa milhares de profissionais, muitos a aguardar promoção ou progressão na carreira há cerca de 15 anos”, lê-se no comunicado.

O Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL) também está contra a possibilidade de congelamento lembrando que “há profissionais da PSP, que desde o dia 1 de setembro de 2005, não têm qualquer progressão na sua carreira remuneratória, ou seja, há 12 anos, facto que só por si viola os princípios do direito democrático português”.

As três estruturas sindicais manifestaram o seu protesto tendo por base uma notícia do jornal Público intitulada “Polícias, militares e médicos arriscam ficar fora do descongelamento das carreiras em 2018”, que adianta que ficarão de fora as carreiras, gerais ou especiais, que foram alvo de algum tipo de “descongelamento”.