“Acompanhamos o caso com toda a atenção. Esperemos que sejam apuradas todas as responsabilidades”, afirmou, em declarações aos jornalistas, no Porto, à margem de uma cerimónia de homenagem a Adelino Amaro da Costa, um dos fundadores do CDS que morreu há 38 aos na queda de um avião em Camarate.

A presidente do CDS/PP admitiu que “os treinos das forças de segurança são e têm de ser difíceis” mas feitos “no respeito máximo pela integridade física dos que estão a ser treinados”.

“Se há situações que vão além do necessário, ajustável e compreensível, obviamente não podem ter lugar”, acrescentou.

Assunção Cristas lembrou ainda que “os treinos das forças de segurança são e tem de ser difíceis senão, quando forem para a rua, estamos a por em causa segurança dos agentes”.

“Obviamente que os treinos têm de ser feitos no respeito máximo pela integridade física dos que estão a ser treinados. Sobretudo, se há situações que vão alem do necessário, ajustável e compreensível não podem ter lugar”, disse.

No domingo, o Ministério da Administração Interna ordenou à Inspeção Geral da Administração Interna a abertura de um inquérito sobre o alegado espancamento de dez formandos da GNR em treinos num curso em Portalegre.

Numa nota enviada às redações, o Ministério referia que o inquérito visa o “apuramento dos factos e determinação de responsabilidade” sobre o caso.

Na segunda-feira, o Ministério Público abriu inquérito de natureza criminal para investigar o alegado espancamento de dez formandos da GNR em treinos num curso em Portalegre.

Cerca de dez formandos do 40.º curso do Centro de Formação da GNR, em Portalegre, terão sofrido graves lesões e traumatismos durante o módulo “curso de bastão extensível”, que obrigaram em alguns casos a internamento hospitalar e a intervenções cirúrgicas.

(Notícia atualizada às 13:00)