“O CDS e o PSD são partidos amigos, são partidos aliados em muitas câmaras municipais, mas naturalmente que temos as nossas estratégias. É natural que assim seja e é bom para a democracia que assim seja”, afirmou aos jornalistas, em Ponte de Lima, onde assiste hoje às Feiras Novas.
“Manteremos sempre o diálogo, muito construtivo em vários domínios, sabendo que há agendas e calendários próprios. Eu acho que isso é salutar”, acrescentou Assunção Cristas.
A líder do CDS-PP anunciou no sábado, na ‘rentrée’ política do partido, que vai concorrer à autarquia da capital, atualmente liderada pelo PS.
Desde 1976, quando se realizaram as primeiras eleições autárquicas, o PSD e o CDS-PP concorreram por várias vezes coligados à Câmara Municipal de Lisboa, incluindo nos dois atos eleitorais mais recentes, em 2009 e 2013.
Questionado no sábado pelos jornalistas, o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, desejou "a melhor sorte" a Assunção Cristas e reiterou que o seu partido não vai tomar uma decisão sobre a candidatura a este município nos próximos meses.
Contactado pela Lusa, o líder da concelhia de Lisboa do PSD, Mauro Xavier, disse que o partido recusa concorrer à câmara da capital numa lista que não seja encabeçada por um social-democrata, colocando de parte uma "potencial coligação" com o CDS-PP.
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