O ataque aconteceu em Trappes, nos subúrbios de Paris. Segundo a Reuters, o atacante foi neutralizado, tendo sido depois dado como falecido. O Le Monde refere que o ataque ocorreu por volta das 10h (hora local, menos uma em Lisboa).

Do ataque resultaram ainda dois mortos e um ferido grave. Inicialmente registava-se apenas um morto e dois feridos graves, tendo agora as autoridades confirmado a morte de um dos feridos inicialmente referidos.

Segundo a Associated Press, as autoridades francesas dizem que as duas pessoas mortas no ataque eram a mãe e a irmã do agressor. É também ainda referido que a terceira vítima, ferida gravemente, é uma mulher que passava na rua.

Dois oficiais da polícia fizeram estas declarações em condição de anonimato, pois não estavam autorizados a dar mais detalhes do caso aos meios de comunicação.

Depois do ponto de situação com a Polícia Judiciária, Gérard Collomb, Ministro do Interior, fez uma publicação no Twitter. "O perfil do agressor é mais o de alguém com um desequilíbrio com antecedentes psiquiátricos do que o de uma pessoa comprometida respondendo às ordens de uma organização terrorista".

Em declarações à imprensa, o Ministro afirmou também que o atacante "era conhecido [pela polícia] por defender o terrorismo", mas que não era visto como "alguém que poderia responder a pedidos de ação de organizações terroristas como o Daesh".

Apesar de o Estado Islâmico reivindicar o ataque através da sua agência de notícias Amaq e de a BFM TV referir também que o atacante terá dito “Allahu akbar” no momento do ataque, a polícia descarta para já a ligação a um ato terrorista.

Esta manhã, o Ministro francês  tinha já partilhado uma mensagem no Twitter. "Os meus primeiros pensamentos vão para as vítimas e para os seus entes queridos. Quero saudar a mobilização exemplar das nossas forças da lei e da ordem. Já estão a investigar as circunstâncias desta tragédia", pode ler-se.

Pouco tempo depois da ocorrência, a polícia informou no Twitter que a operação na Rua Camille Claudel estava concluída e pediu que a área fosse evitada e os perímetros de segurança respeitados.

De acordo com o Le Figaro, o homem abatido estava barricado numa loja, pelo que foi necessária a intervenção das forças policiais de elite.