De acordo com o observatório, três professores e uma estudante morreram na sequência do embate de vários projéteis contra escolas na cidade de Idlib, capital da província homónima no noroesta da Síria, que representa o último bastião da oposição contra o regime de Bashar al-Assad.
De acordo com a agência Efe, dois cidadãos também perderam a vida em bombardeamentos do exército sírio contra bairros residenciais da cidade, de acordo com o OSDH, organização não-governamental (ONG) com sede no Reino Unido.
Segundo a organização, outras dez pessoas, entre as quais seis crianças, morreram na sequência de bombardeamentos da aviação contra a localidade de Maarat Misrin.
Em Binish, outra localidade da província de Idlib, também faleceram três pessoas, entre as quais uma mãe e o seu filho, em ataques de aviação aérea.
O OSDH advertiu que o número de vítimas pode aumentar devido às dezenas de feridos, entre os quais alguns em estado grave.
As tropas sírias têm levado a cabo, desde abril de 2019, uma ofensiva para recuperar o controlo da província de Idlib, praticamente dominada pela aliança islamita Organismo de Libertação do Levante, que inclui a ex-filial síria da Al-Qaeda.
Segundo a agência Efe, a violência intensificou-se nas últimas semanas e houve confrontos diretos entre as tropas sírias e as turcas, deslocadas na Síria para supervisionar a implementação de um acordo adotado em 2018 com a Rússia para estabelecer uma zona desmilitarizada à volta de Idlib.
A Turquia defende os grupos armados opositores e a Rússia apoia o regime de Damasco e participa no conflito com assessores militares, tropas e aviões de guerra.
Desde dezembro, os ataques e os combates levaram 900 mil pessoas a abandonar as suas casas, na pior onda de fugas desde o início da guerra na Síria, em 2011, de acordo com as Nações Unidas.
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