“Quatro membros de uma equipa de socorro de uma ambulância do Crescente Vermelho palestiniano morreram como mártires depois de a ocupação (Israel) ter atacado o seu veículo na rua Salaheddine, à entrada de Deir-el-Balah”, declarou a organização num comunicado publicado no X (ex-Twitter).
Contactado pela agência noticiosa France-Presse (AFP), o exército israelita não fez qualquer comentário.
As autoridades sanitárias ligadas ao Hamas na Faixa de Gaza tinham já hoje afirmado que várias pessoas foram mortas num ataque israelita perto de um hospital no distrito de Deir el-Balah.
Mais de 120 ambulâncias foram destruídas e 326 profissionais de saúde mortos desde 07 de outubro em Gaza, segundo as autoridades de saúde do Hamas.
Na semana passada, o diretor da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, denunciou o bombardeamento das instalações do Crescente Vermelho em Khan Younès (sul).
“O sistema de saúde de Gaza já está de rastos e os profissionais de saúde, tal como os trabalhadores humanitários, são continuamente bloqueados nos seus esforços para salvar vidas devido às hostilidades”, afirmou, então, Ghebreyesus.
A guerra foi desencadeada por um ataque sem precedentes do movimento islâmico palestiniano Hamas em solo israelita, a 7 de outubro, que causou cerca de 1.140 mortos, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados israelitas.
Em represália, Israel, que prometeu “aniquilar” o Hamas, que chegou ao poder na Faixa de Gaza em 2007, lançou uma ofensiva no território palestiniano que fez pelo menos 23.357 mortos, na maioria mulheres, adolescentes e crianças, segundo os últimos dados do Ministério da Saúde do Hamas.
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