"Nestes dias, à dor pelas guerras e aos conflitos que não param de afligir toda a humanidade, juntaram-se as vítimas do horrível atentado a duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia", na sexta-feira, disse Jorge Bergoglio da janela do palácio apostólico do Vaticano, depois da Oração do Ângelus.
“Rezo pelos mortos e pelos feridos e pelos familiares. Mostro a minha proximidade com a comunidade religiosa e civil e renovo o convite à união em oração e a gestos de paz para acabar com o ódio e a violência", acrescentou o Papa Francisco.
Um atirador matou na sexta-feira 50 pessoas num ataque a duas mesquitas de Christchurch. O suspeito tinha licença e adquiriu de forma legal as armas que usou para cometer os crimes.
Brenton Tarrant foi já presente ao juiz Paul Kellar, do tribunal distrital, que lhe leu uma acusação de homicídio. Entrou no tribunal algemado e acompanhado por dois polícias e esteve perante o juiz cerca de um minuto.
Brenton Tarrant vai regressar ao tribunal no dia 05 de abril.
Os ataques tiveram início às 13:40 (00:40 em Lisboa) nas mesquitas de Al Noor, em Hagley Park, e de Linwood Masjid.
Christchurch, com cerca de 376.700 habitantes, é a maior cidade da Ilha Sul da Nova Zelândia e a terceira maior cidade do país, localizada na costa leste da ilha e a norte da península de Banks. É a capital da região de Canterbury.
Brenton Tarrant reivindicou a responsabilidade pelos disparos e transmitiu em direto na internet o momento do ataque.
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