Em comunicado, a GNR adianta que a utilização do cinto de segurança e de sistemas de retenção para crianças (SRC) reduz a ocorrência e a gravidade de lesões sofridas pelos ocupantes de uma viatura em caso de acidente de viação, sendo este o motivo para aquela força de segurança dar particular atenção às ações de prevenção e fiscalização.

A Guarda Nacional Republicana registou este ano 18.870 infrações por falta de cinto de segurança e SRC, correspondendo a uma diminuição de cerca de 26 por cento em relação 2015, quando ocorreram 24.350.

Segundo a GNR, Porto (3.567), Aveiro (2.069) e Braga (2.003) foram os distritos que registaram o maior número de infrações este ano.

Esta operação, que em Portugal é levada a cabo pelos militares da Unidade Nacional de Trânsito e dos comandos territoriais, é também realizada em todos os países da Europa e enquadra-se no plano definido pela European Traffic Police Network (TISPOL), organismo que congrega todas as polícias de trânsito da Europa, no qual a GNR é a representante nacional.

A GNR sublinha ainda que a não utilização do cinto de segurança é uma das principais causas da sinistralidade rodoviária grave em Portugal, a par do excesso de velocidade e condução sob a influência do álcool, tendo, por isso, intensificado as ações de controlo destas matérias no sentido de reduzir o número de vítimas nas estradas.