Em comunicado enviado às redações, o coletivo sublinha que dois ativistas do Climáximo colaram-se a um avião que ia fazer o trajeto Lisboa-Porto, partindo do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

Os ativistas impediram a normalidade devido às emissões "absurdas, mortíferas" e, segundo os mesmos "completamente desnecessárias" que estas ligações provocam, quando existem alternativas mais baratas e rápidas, referem.

Alice Gato, uma das ativistas que se colou ao avião, afirmou que: "É um ato de insanidade permitir que estes voos continuem, é estar a ver a nossa casa a arder e atirar gasolina para o fogo. Este tipo de voos inúteis tem de ser a primeira coisa a ser travada na indústria genocida da aviação, incentivada pelo nosso governo a continuar a sua expansão - agora com a construção de um novo aeroporto - quando sabemos que precisamos de cortar emissões urgentemente, e que cada dia que não o fazemos estamos a condenar à morte mais pessoas em Portugal."

Já a porta-voz do coletivo acrescenta que "o nosso governo não só continua a atirar gasolina para a fogueira, como ainda atira areia para os nossos olhos. Em Portugal há hoje menos ferrovia que no século passado, encerraram-se mais de 100 estações quando nós precisamos de transportes públicos renováveis, gratuitos e de qualidade. Eles não têm qualquer plano para garantir a nossa sobrevivência. Se estamos entregues a governantes que conscientemente condenam milhares à morte, temos o dever de resistir".

Veja aqui o vídeo do que aconteceu na manhã desta quarta-feira: